Governança corporativa e a gestão de continuidade de negócios

estudo de caso múltiplo em empresas do setor financeiro brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26853/Refas_ISSN-2359-182X_v09n05_02

Palavras-chave:

Governança Corporativa, Gestão de Risco, Gestão de Continuidade de Negócios, Instituições Financeiras

Resumo

As instituições do sistema financeiro brasileiro são pressionadas, por parte dos investidores, a aumentarem a eficiência operacional. Essas instituições tornam-se dependentes de plataformas tecnológicas, que precisam estar disponíveis, pois o risco operacional decorrente de indisponibilidades potencializa perdas financeiras significativas. A criação de uma gestão de continuidade de negócios eficaz permite a execução de um plano de resposta a eventos de alto impacto, indicando métodos, métricas e ferramentas para momentos de crise. Assim, este estudo tem como objetivo analisar a capacidade das empresas do setor financeiro para responderem a eventos de crises e de total parada em suas operações, atendendo aos requisitos específicos da NBR ISO/IEC 22301. Neste estudo de casos múltiplos, propomos uma coleta de informações, com entrevistas semiestruturadas, junto a uma amostra de cinco instituições do segmento financeiro, localizadas em Brasília e São Paulo e que aplicam frameworks de boas práticas de gestão de negócios e governança corporativa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alessandro Marco Rosini, IFSP e UNIDERP

Professor e pesquisador, doutor em Comunicação e Semiótica, PUC SP e pós-Doutor em Administração de Empresas, FEA USP

Rolf Henrique Neubarth, Banco Citibank

Executivo da área de TI, professor e mestre em Governança Corporativa

Referências

ABNT - http://www.abnt.org.br/, acesso em 18/07/2019.

ABNT - Associação Brasileira De Normas Técnicas. Gestão da qualidade – Diretrizes para a qualidade no gerenciamento de projetos - NBR ISO 10006. Rio de Janeiro, 2000. 18p.

ABNT - Associação Brasileira De Normas Técnicas. NBR 15.999. 1: Gestão de continuidade de negócios parte 1: Código de prática. São Paulo, 2007.

ABNT - Associação Brasileira De Normas Técnicas. NBR ISO 22301. 1: Segurança da Sociedade – Sistema de Gestão de continuidade de negócios – Requisitos. São Paulo, 2013.

ALEVATE, William. Gestão da continuidade de negócios. Elsevier Brasil, 2014.

BACEN - Banco Central do Brasil. Resolução 3.830. Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/pt-br. Acesso em 26 set. 2015.

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70. 1977.

BEAL, Daniel J. ESM 2.0: State of the art and future potential of experience sampling methods in organizational research. Annu. Rev. Organ. Psychol. Organ. Behav., v. 2, n. 1, p. 383-407, 2015.

BRITISH STANDARDS, I. Business continuity management. Part 1, Code of practice. London, British Standards. 2006.

CHAVEZ‐DEMOULIN, Valérie; EMBRECHTS, Paul; HOFERT, Marius. An extreme value approach for modeling operational risk losses depending on covariates. Journal of Risk and Insurance, v. 83, n. 3, p. 735-776, 2016.

COOPER, Donald R.; SCHINDLER, Pamela S. Métodos de Pesquisa em Administração-12ª Edição. McGraw Hill Brasil, 2016.

COSO – Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Comission et al. COSO gerenciamento de riscos corporativos - estrutura integrada: sumário executivo. Recuperado em, v. 26, 2011.

CUI, Tingru et al. Information technology and open innovation: A strategic alignment perspective. Information & Management, v. 52, n. 3, p. 348-358, 2015.

CVM. Comissão de Valores Mobiliários - Recomendações da CVM sobre Governança Corporativa. São Paulo, 2002.

DE ABREU CAMPANÁRIO, Milton et al. Governança corporativa em empresas públicas. Race: revista de administração, contabilidade e economia, v. 13, n. 2, p. 689-718, 2014.

ECONOMATICA – https://economatica.com/ - Relatório de sistema de investidores disponibilizado e acessado em agosto de 2016.

EISENHARDT, K.; PIEZUNKA, Henning. Complexity theory and corporate strategy. The SAGE handbook of complexity and management, p. 506-523, 2011

FAGUNDES, E. M. Cobit – Um kit de ferramentas para gestão de TI. Acessado em: 06/09/2016 em: http://efagundes.com/artigos/cobit, 2012.

FEBRABAN – Federação Brasileira dos Bancos- https://issuu.com/revistaciab/docs/revista_ciab_61_fev16 último acesso em agosto de 2019.

IBGC, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa. 2009.

HERMALIN, Benjamin E. Transparency and corporate governance. In: Enterprise Law. Edward Elgar Publishing, 2014.

LIU, Xiang; ZHANG, Chen. Corporate governance, social responsibility information disclosure, and enterprise value in China. Journal of Cleaner Production, v. 142, p. 1075-1084, 2017.

LUNARDI, Guilherme Lerch et al. Governança de TI no Brasil: uma análise dos mecanismos mais difundidos entre as empresas nacionais. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (4.: 2007 out.: Resende). Anais do SEGeT. Resende: Associação Educacional Dom Bosco, 2007., 2007.

MCCAHERY, Joseph A.; SAUTNER, Zacharias; STARKS, Laura T. Behind the scenes: The corporate governance preferences of institutional investors. The Journal of Finance, v. 71, n. 6, p. 2905-2932, 2016.

MECKLING, Jonas. Oppose, support, or hedge? Distributional effects, regulatory pressure, and business strategy in environmental politics. Global Environmental Politics, v. 15, n. 2, p. 19-37, 2015.

MILES, Samantha. Stakeholder theory classification: A theoretical and empirical evaluation of definitions. Journal of Business Ethics, v. 142, n. 3, p. 437-459, 2017.

OLIVEIRA, Oderlene; FORTE, Sérgio. A indústria bancária brasileira: Construindo cenários prospectivos e identificando as estratégias de utilização mais provável. Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa, v. 8, n. 2, p. 64-77, 2009.

PEDOTE, Cristiane de Freitas Salto. Análise e gerenciamento de risco: Gestão do risco operacional em instituições financeiras. 2002. Tese de Doutorado.

PEREIRA, Luciano de Castro. O risco operacional em instituições financeiras e a influência de fatores do ambiente externo, 2004.

PORTER, Michael E. & MONTGOMERY, Chyntia. Estratégia: a busca da vantagem competitivas. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1998.

RIBEIRO, Henrique César Melo et al. Entender para progredir: análise da pesquisa em governança corporativa no Brasil. Gestão Contemporânea, n. 12, 2012.STEINBERG, Richard M. Governance, Risk Management, and Compliance: It Can't Happen to Us--Avoiding Corporate Disaster While Driving Success. John Wiley & Sons, 2011.

TRICKER, RI Bob; TRICKER, Robert Ian. Corporate governance: Principles, policies, and practices. Oxford University Press, USA, 2015.WANG, Dong-hua; XU, Chi. Operational risk measures for banks based on nonparametric methods. Journal of Management Sciences in China, n. 3, p. 9, 2015.

WALLACE, Michael; WEBBER, Lawrence. The disaster recovery handbook: A step-by-step plan to ensure business continuity and protect vital operations, facilities, and assets. Amacom, 2017.

YIN, Robert K. Estudo de Caso-: Planejamento e métodos. Bookman editora, 2015.

Downloads

Publicado

23/06/2023

Como Citar

Rosini, A. M., & Neubarth, R. H. (2023). Governança corporativa e a gestão de continuidade de negócios : estudo de caso múltiplo em empresas do setor financeiro brasileiro. Refas - Revista Fatec Zona Sul, 9(5), 1–23. https://doi.org/10.26853/Refas_ISSN-2359-182X_v09n05_02

Edição

Seção

Gestão Empresarial

Métricas

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)